Acúmulo de pontos em programas de fidelidade cresce muito além de outros indicadores de consumo no 1T25

07 de Agosto de 2025

- Brasileiros acumularam 225 bilhões de pontos/milhas no primeiro trimestre do ano, valor 16% maior em comparação a 2024

- Para o presidente da ABEMF, além do consumo, alta é explicada pelo crescimento de cadastros, engajamento e diversificação dos programas

São Paulo, julho de 2025 – A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) registrou uma alta de 16,6% na quantidade de pontos/milhas emitidos nos programas de fidelidade durante o primeiro trimestre do ano (1T25). Ao todo, os brasileiros acumularam 225,4 bilhões de pontos/milhas no período. O crescimento, na casa dos dois dígitos, representa um avanço muito maior do que outros indicadores econômicos do país.

Para efeito de comparação, a Despesa de Consumo das Famílias, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cresceu 2,6% no primeiro trimestre do ano, frente ao mesmo período de 2024. O Consumo nos Lares Brasileiros, índice da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), registrou um aumento de 2,48% no mesmo período.

Para o presidente da ABEMF, Martin Holdschmidt, a explicação passa pelo desenvolvimento do mercado de fidelização no país nos últimos anos. “Além da entrada de novos participantes nos programas de fidelidade, temos acompanhado um maior engajamento por parte desses consumidores. Muito em razão da diversificação de atuação das empresas de fidelidade, que possibilita mais opções ao participante para acumular em diferentes momentos de sua jornada de consumo”, esclarece.

Além disso, fatores como cenários de instabilidade econômica, que tendem a levar os consumidores a procurar por alternativas para economizar, e o avanço tecnológico, que facilita o uso dos programas e melhora a experiência com os programas, também contribuem para a expansão do setor.


Outros indicadores

Além do acúmulo, outros indicadores da ABEMF apontam para o crescimento do mercado de fidelização no país no primeiro trimestre do ano. O resgate, que mede a quantidade de pontos/milhas trocados, alcançou os 219,8 bilhões de pontos, um crescimento de 14% frente ao 1T24. Desses, 73,6% foram destinados ao resgate de passagens aéreas, e os outros 26,4% para produtos e serviços não aéreos. “Esse índice também aponta para a diversificação do mercado. As passagens aéreas sempre foram o destino da maior parte dos pontos/milhas trocados, mas desde o início de 2024, o resgate de produtos tem estado acima dos 20%, superando os 25% nos últimos dois trimestres”, afirma o presidente da associação.

Enquanto os demais indicadores crescem, a taxa de breakage – média dos pontos/milhas expirados – segue em baixa. No 1T25, ficou em 13,2%, uma queda de 0,4 ponto percentual se comparada aos primeiros três meses do ano anterior. Com isso, o faturamento das empresas do setor ficou em R$ 5,83 bilhões, valor 11,7% maior que o registrado no primeiro trimestre de 2024.


Sobre a ABEMF

A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização nasceu há mais de uma década com o objetivo de debater questões institucionais e regulatórias do setor, representar os interesses de empresas e profissionais, além de fomentar ações para o fortalecimento e aperfeiçoamento contínuo do mercado brasileiro de fidelização.

Fazem parte da entidade onze das maiores companhias do segmento no país: Azul Fidelidade, clube giro, Dotz, Esfera, Juntos Somos Mais, LATAM Pass, Livelo, Mastercard, Orbia, Smiles e Stix. Entre as atividades desenvolvidas pela ABEMF estão a divulgação de dados do setor, obtidos por meio de estudos e pesquisas, e a busca por incentivos que beneficiem o mercado e seus associados.

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