Acúmulo e resgate nos programas de fidelidade crescem e já ultrapassam números pré-pandemia, diz ABEMF

20 de Dezembro de 2021

Indicadores ficaram, em média, 20% acima do registrado no 3T19

O mercado de fidelização já retornou aos patamares pré-pandemia, é o que mostram os indicadores da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), referentes ao 3T21, que acabam de ser divulgados. O número de pontos/milhas emitidos no semestre cresceu 61,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior e 20,7% em relação ao 3T19, atingindo a marca de 89,4 bilhões de pontos/milhas.

O mesmo aconteceu com o montante resgatado, foram 80,3 bilhões de pontos/milhas, significando um crescimento de 93,8% na comparação com 2020, e também um aumento de 22,6% sobre o terceiro tri de 2019. 

“Quando pensamos no número de transações, indicador que soma emissões e resgates de pontos/milhas no período, podemos medir o grau de interação dos clientes com os programas, que também evoluiu. No terceiro trimestre de 2021, esse número chegou a 5,99 milhões de transações, 45,5% e 21,5% a mais do que no tri de 2020 e 2019, respectivamente”, explica João Pedro Paro Neto, presidente da ABEMF.

Já o faturamento bruto das companhias associadas à ABEMF mostrou forte alta no 3T21 em relação ao mesmo período de 2020, 49,8%, atingindo a cifra de R$ 1,6 bilhão. Esse valor é muito próximo ao registrado no mesmo período de 2019, com R$ 1,8 bilhão. O número de inscritos nos programas de fidelidade continuou subindo, 14,4% em relação ao 3T20, chegando a 174,4 milhões. 

A origem dos pontos/milhas teve pouca variação no 3T21 em comparação com períodos anteriores. 3,6% foram provenientes de passagens aéreas e a quase totalidade, 96,4%, foi acumulada no varejo. Enquanto nos resgates, 29,3% dos pontos/milhas foram destinados à troca por produtos e serviços – dentre eles opções como cashback, recargas de celular, vale combustível, descontos, eletrodomésticos e eletrônicos – e 70,7% viraram passagens aéreas. “Esse movimento é impulsionado por uma gradativa flexibilização da economia e, consequentemente, do retorno das atividades no setor de Turismo, que sempre despertou o interesse dos participantes de programas de fidelidade”, explica o presidente da ABEMF.

A taxa de breakage, que mede o percentual de pontos/milhas que os consumidores deixam expirar, também ficou abaixo dos patamares pré-crise, fechando o trimestre em 14,8%. No 3T19, esse estava em 17,4%. Importante ressaltar que o percentual não é calculado em cima dos pontos/milhas emitidos no trimestre, mas sim numa média dos últimos 12 meses.

 

Sobre ABEMF 

A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização nasceu em 2014 com o objetivo de debater questões institucionais e regulatórias do setor, representar os interesses de empresas e profissionais, além de fomentar ações para o fortalecimento e aperfeiçoamento contínuo do mercado brasileiro de fidelização. 

Fazem parte da entidade dez das maiores companhias do segmento no país: Dotz, Elo, GPA, Juntos Somos Mais, Latam Pass, LTM, Mastercard, Orbia, Smiles e Visa. Entre as atividades desenvolvidas pela ABEMF estão a divulgação de dados do setor, obtidos por meio de estudos e pesquisas, e a busca por incentivos que beneficiem o mercado e seus associados.

 

 

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